Educação entre a casa e a sala de aula

O Instituto Rubens Meneghetti (IRM), braço social da Momentum, aproveitou o Dia das Mães para falar com duas mulheres que tiveram o desafio e o privilégio de serem professoras dos próprios filhos. 

10/05/2018

Educação entre a casa e a sala de aula

Educar e ensinar crianças são tarefas distintas e complexas que, na maioria dos casos, são divididas entre pais e professores. Mas e quando a professora também é a mãe do aluno? Na semana do Dia das Mães, o Instituto Rubens Meneghetti (IRM), braço social da Momentum que promove ações para melhoria da educação nas cidades onde ficam os empreendimentos da empresa, conheceu duas dessas histórias que mesclam o amor materno com a responsabilidade de lecionar na escola.

Exemplo para os colegas

A professora e coordenadora pedagógica Andrea Menezes, da EMEF Paulo Silvério, de Águas de Santa Bárbara, cidade onde fica o Santa Bárbara Resort Residence, deu aula para as duas filhas: Caroline e Isabella. Caroline foi a última a ter a mãe em sala de aula, em 2012, quando estava no 3º ano, e apresentou dificuldades para entender que o fato de ser filha da educadora não a isentava de levar broncas e de ser cobrada quando necessário.

“Até que ela se acostumasse com a ideia, foi preciso muita conversa em casa para fazê-la entender que, como minha filha, tinha de me ajudar, sendo exemplo para os colegas. Mas deu tudo certo. Ela sempre foi boa aluna!”, disse Andrea.

A grande dedicação da Caroline aos estudos, inclusive, foi uma grande aliada para que este processo se tornasse um pouco mais fácil.

“Em sala de aula, sempre fazia tudo no tempo esperado. Como sou a única responsável por ela, sempre fui firme, nunca dei moleza. Ela sabia que se folgasse, o bicho pegava, como ela mesma dizia”, contou, aos risos.

A felicidade da mamãe fica explícita quando ela se lembra de como as filhas ficavam orgulhosas por tê-la também como professora.

“Era muito prazeroso quando alguém perguntava quem dava aula para elas e a resposta era ‘minha mãe!’. Acho que tanto eu quanto elas sentíamos um certo orgulho", recordou. 

Cobranças e recompensas

Outra que também pode ter essa sensação foi a pedagoga Adriana Graciano, da EMEF Antônio de Freitas Filho, de Itaí, cidade onde ficam as Rivieras de Santa Cristina II e III. Ela foi professora do pequeno Enzo até o fim do 3º ano.

“Quando estávamos em sala de aula, ele me chamava de mãe, não conseguia me chamar de outra forma. No início, as outras crianças achavam estranho, mas com o passar do tempo acabou ficando normal. Tirando esse detalhe, ele sempre foi tratado da mesma maneira que os demais. Na verdade, acho até que até foi mais cobrado (risos). Tanto que foi alfabetizado aos 4 anos e é um excelente aluno até hoje”, explicou Adriana, elogiando o filhão.

A alegria de dividir as funções de mãe e professora do Enzo terminou no fim de 2016, quando o garoto passou para o 4º ano, mas a sensação de dever cumprido ficou gravada.

“Sinto muito orgulho de ser professora e exijo sempre o melhor dos meus alunos, incentivando e buscando o auxílio da família. Com o Enzo não foi diferente. Estimulava os estudos, deixava muito material em casa, comprava livros para ele. Quando ele foi para o quarto ano senti até um ‘aperto no coração’, mas ele continuou na mesma escola, então ficou tudo bem”, arrematou.

Participar efetivamente de tantas etapas da educação dos filhos, tanto em casa quanto na escola, é um privilégio dessas e de tantas outras mães que também são professoras. Assumir as duas funções simultaneamente nem sempre é fácil, mas com amor pelas crias e carinho pela profissão, é possível conciliar os dois papeis com maestria. Feliz Dia das Mães!

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